Passam os dias e eu percebo como um relacionamento é complicado. Como é
difícil ceder. É um desafio permanente. É o sentimento lutando contra a maré,
afinal nem tudo são flores e desavenças aparecem a toda hora.
Definir o ciúme
apenas como algo ruim, no meu ponto de vista, está errado, já que essa
demonstração(às vezes incontrolável, no meu caso) é uma maneira de expressar
certas coisas que incomodam, em contra partida é uma demonstração que se vista
muitas vezes pode causar desconfiança, ingrediente para o término de
muitos relacionamentos. O ciúme não vai modificar aquelas coisas que perturbam,
para isso serve o diálogo. Diálogo, outra coisa que deve se exercitada, no
início aos “trancos e barrancos” mas que se feito diversas vezes torna-se algo a
favor da relação.
Passar por cima do passado, ao meu ver é outro exercício,
mas um desafio(pensou que se apaixonar bastaria?). Pensar que, se duas pessoas,
se entregam ao sentimento é porque realmente querem e que aquilo vale e valerá a
pena. Sim, valerá pois pra mim se desejamos estar com alguém é por tempo
indeterminado, mas precisamente infinito. Infinito. Até que a morte os separe.
Na alegria e na tristeza. Blá blá blá. Aquilo tudo que temos por costume escutar
na novela da oito.
Eu me dispus a enfrentar esse desafio. Que Deus ilumine
minha consciência pra conseguir entender que as coisas não são SEMPRE como eu
imagino, que as diferenças estão aí para serem postas frente à
frente.

Um comentário:

Unknown disse...

Laura,

muito interessante teu post.

Estou terminando de ler um livro sobre liderança chamado "O Monge e o Executivo". Apesar de não estar relacionado diretamente ao assunto que está sendo abordado aqui, ele defende que todo e qualquer tipo de relacionamento deve ser baseado em confiança.

Para mim confiança é algo subjetivo. Hiper-dependente das atitudes que ambas as partes do relacionamento terão durante o período em que estiverem juntas. O que quero dizer é que não basta ter confiança por si só, a outra parte deve passar confiança e tranqüilidade para que a relação seja estável.

Acredito que, no momento em que não houver esse ingrediente base (a confiança), nada mais fará sentido na relação.

Você confiaria em alguém que nas suas costas falasse mal de você? Você confiaria em um subordinado que roubasse de você? Você continuaria a confiar em um amigo que mentisse para você?

No momento em que há traição da confiança, tudo muda. E só o TEMPO e o QUERER de AMBAS as partes podem conseguir restabelecer o tão importante ingrediente que é a CONFIANÇA.

Um beijão.
Cuide-se!