Viver é um exercício freqüente da paciência.
Se acostumar com o mau humor dos outros, lidar com o nosso.
Esperar pelos outros, esperar o corpo responder ao cansaço diário, ao acúmulo de cansaço da semana, das horas.
O telefone ocupado, a caixa de e-mail lotada, o café gelado, o celular sem bateria apitando loucamente, a resposta daquele e-mail, as horas que não passam ou que voam, o dinheiro contado, uma história mau resolvida, a dificuldade pra dizer não, a infelicidade por ter recebido um(não), a ausência das palavras certas, o excesso de frases repetidas, as flores que não brotam, os presentes que gostaria de dar, as folhas em branco, a casa vazia, a tevê ligada, os copos vazios, a saudade.
São gestos, situações, sentimentos.. diversas coisas que mexem com a paciência.
Equilíbrio, desequilíbrio, euforia, o coração acelerado... TIC TAC, TIC TAC: hora de acordar.

Um comentário:

Unknown disse...

E o pior é que passamos diariamente por todos estes fatos/sentimentos e tudo é tão rápido e automático que não percebemos.